quarta-feira, setembro 28, 2016

Arte como Poesia, Educação como Política


Foto tirada por mim: Entender é parede / procure ser árvore.
Hoje veio no meio Facebook uma ótima lembrança. Há dois anos foi realizado no Museu da República o evento "ArvoreSer", com trechos de poemas de Manoel de Barros. 


https://www.facebook.com/institutotear

http://institutotear.org.br

Choveu e o evento foi no dia 28.

terça-feira, setembro 20, 2016

É HOJE!!!

Em celebração aos 100 anos do nascimento do poeta, o governo do Estado de Mato Grosso do Sul, por meio da Secretaria de Cultura, Turismo, Empreendedorismo e Inovação e da Fundação de Cultura, realiza o projeto “Homenagem ao Poeta Manoel de Barros no Centenário de seu Nascimento”.
O lançamento da programação desta homenagem acontece em 20 de setembro, no Museu de Arte Contemporânea (Marco), às 19h, durante a abertura oficial da Primavera dos Museus.

http://www.oestadoonline.com.br/2016/09/homenagem-ao-poeta-manoel-de-barros-sera-lancada-terca/

quinta-feira, setembro 08, 2016

Formiga...

Formiga é um ser tão pequeno que não aguenta nem neblina. Bernardo me ensinou: Para infantilizar formigas é só pingar um pouquinho de água no coração delas. Achei fácil.  

Do "Livro Sobre Nada" (Arte de Infantilizar Formigas)

quarta-feira, setembro 07, 2016

Narciso - Eu e Manoel

Narciso de Waterhouse
“As palavras têm sedimentos. Têm boa cópia de lodo, usos do povo, cheiros de infância, permanências por antros, ancestralidades, bosta de morcegos etc. não vou encostar as palavras, etc. pois elas são meus espelhos. Sou o narciso delas”[Manoel de Barros]

Narcisista

Como aprender a me achar
Sem me perder?
O reflexo não me explica,
Apenas me consome
E me prende.

Uno-me tanto a mim
Que meus átomos se juntam
Ao meu reflexo.

Como Narciso,
Acho-me
No reverso, no inverso,
No espectro que me devora.

Quando me perco,
É quando me encontro.

Solange Firmino


Paisagem

A céu aberto,

O espelho líquido Reflete a pedra.

Incrustada na própria imagem,
A pedra faz-se dupla,
Imagem de Joel dos Santos
Colada ao céu,
Fincada na água.

Fosse a pedra Narciso,
O lago não seria tão fundo.

Solange Firmino




quinta-feira, setembro 01, 2016

Violeta africana
Uma violeta me pensou.

Me encostei no azul de sua tarde.

Do "Livro Sobre Nada".

Fragmentos da Insônia


Este poema meu é dedicado a Manoel de Barros, está no meu livro "Fragmentos da Insônia".
Quem quiser encomendar comigo,
enviar um e-mail para
solange.firmino@gmail.com