Há quem aceite a palavra a ponto de osso,
de oco; ao ponto de ninguém e de nuvem.
Sou mais a palavra com febre, decaída, fodida,
na sarjeta.
Sou mais a palavra ao ponto de entulho.
Amo arrastar algumas no caco de vidro,
envergá-las pro chão, corrompê-las, -
até que padeçam de mim e me sujem de branco.
Sonho exercer com elas o ofício de criado:
[Arranjos para assobio - 1982]
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